HOJE NO IGUACINE
Por Dariana Nogueira
Nova Iguaçu, 30 de agosto de 2009
Querido leitor,
Neste último dia de Iguacine fico dividida entre a alegria pelo dever cumprido e a tristeza por chegar ao fim. Quatro dias de alegria, emoção, arte, informação, trabalho... e prazer. Muito do que vi, ouvi e senti, ficará marcado por muito tempo, tenho certeza.
Do último curta-metragem que escrevo – “Querida Mãe”, de Patrícia Cornils (SP) - que foi o que me inspirou a escrever em formato de carta, levo a doce sensação de ter participado de um grande evento, de ter compartilhado bons momentos e, de afirmar, mais uma vez, minha paixão pela memória. Ela que está presente em tudo, que nos une, conecta, aproxima, que é tão subjetivamente construída, e quando precisa ser transmitida é remodelada e, por isso obstruída em sua forma primeira.
Tenho a sensação de que a Patrícia Cornils nunca irá saber de maneira total sobre sua mãe, mas as cartas lidas de maneira excepcional no filme, resultaram, talvez em seu menor grau de importância na escala do que produziram na vida da Patrícia, um filme extraordinário.
A 6ª Mostra Competitiva onde o filme foi exibido, tematizou o indivíduo, pessoal e intransferível. Sem dúvidas foi a mais emocionante.
Como a Bia Lessa pontuou hoje no início da tarde, e sobre algo que já estou convencida há tempos: não há nada mais interessante que o indivíduo. E falo agora com a experiência da formação que recebo, daquela que estuda “A ciência dos homens no tempo.” – a História.
A mesma História que é filha da memória, que a alimenta.
Belo texto! O festival foi muito bacana.. espero que ano que vem tenha outra edição.. E ainda saí de lá "apaixonado" rs Vocês do Jovem reporter sabem o nome da menina que intermediava as perguntas aos diretores? rs
ResponderExcluirDari Nazaré, mt bom o texto... Parabéns!
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