quarta-feira, 1 de julho de 2009

A vida pode ser um doce



JARDIM PERNAMBUCO

Coordenadora Político-pedagógico do Ivonete fala sobre os projetos realizados na escola.
por Jéssica Oliveira e Giuseppe Stéfano

A Escola Municipal Ivonete dos Santos Alves, localizada em Jardim Pernambuco é um exemplo de que, com força de vontade e perseverança, muito pode ser feito. Mesmo sem o Mais Educação, a escola tem conseguido criar projetos educativos para atender melhor as necessidades de todos os alunos e estreitar cada vez mais os laços entre a escola e a comunidade.

Há dois anos atrás, o projeto "resgatando, recontando e reescrevendo a cor da nossa cultura", como já foi citado anteriormente no blog, foi implantado pela direção da escola com o objetivo de despertar o interesse às heranças africanas no Brasil. "Esse projeto surgiu com a intenção de valorizar a cultura afro brasileira e fortalecer o caráter e a autoestima das crianças", conta Andréia Quirino, coordenadora pedagógica da escola, que ainda completa dizendo: "É de extrema importância fixar esse projeto na grade curricular, por isso, ele é trabalhado diariamente nas salas de aula".

Além do projeto da cultura afro, a escola também participou do projeto "gentileza gera gentileza", da SEMED, que mobilizou toda a escola. Segundo Andréia, esse foi o primeiro projeto em que todos os funcionários, desde as professoras, secretárias e até os assistentes de limpeza e cozinha, participaram ativamente. "Primeiro nós passamos a história pra todo mundo, independente da função que a pessoa tivesse na escola e, no dia da culminância do projeto, nós pedimos para que cada um fizesse algo que ajudasse na concretização dos valores pregados pelo profeta Gentileza. O resultado foi excelente !".

O terceiro projeto realizado na escola foi o "Eu cuido da minha comunidade", que trabalhou a questão do meio ambiente na vida dos alunos e da comunidade. A escola arrecadou oléo usado para que fosse realizado a primeira oficina de sabão do Ivonete a partir da reutilização desse produto que quase sempre tem como fim o esgoto. A oficina reuniu cerca de 30 mães. Também foi arrecadado caixinhas Tetra Pak, que foram entregues a uma empresa de reciclagem e esta lhe retornava em Kits escolares ou em dinheiro. "No ano passado, a escola conseguiu R$35,00. Não foi muito, mas essa quantia serviu para custear a festa do algodão doce no último dia de aula", relembra Andréia. A coordenadora também faz questão de frisar que o mais importante é arrecadar e reaproveitar esse material que seria jogado nos rios e nas ruas, e não quanto dinheiro será revertido.

Essas atividades são feitas durante todo o ano letivo e a maioria dos gastos são cobertos pela equipe da escola. Andréia conta que a verba do PDE é o que ajuda a realizar estes eventos, mas não é o suficiente, sendo necessário a cooperação dos funcionários. Contudo, não é somente o auxílio financeiro que é doado pela escola; boa vontade para pôr em prática todos os projetos é o que não falta. A escola inteira está de mãos dadas e a todo vapor.

Um comentário:

  1. Jéssica Oliveira e Giuseppe Stéfano vcs estão de parabéns a fidelidade dada a matéria!

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