SEJA
Oficina de xadrez mostra que este jogo é popular entre os jovens
por Giuseppe Stéfano
Concentração. Semblantes pensativos. Uma vez ou outra uma risada que poderia ser facilmente traduzida pela frase "Quero ver escapar dessa" quebrava o silêncio que tomava conta de uma das salas de aula da Escola Municipal Monteiro Lobato, que cedeu seu espaço ao II Fórum de Educação de Jovens e Adultos em Nova Iguaçu, no dia 11 de Julho. Na sala número 1 do bloco B, estava uma galera que foi em busca de aprimoramento - e até mesmo o primeiro contato - em um dos jogos mais conhecidos e antigos de que se tem notícia: o xadrez.
A oficina, ministrada pela mediadora Fátima Bispo, cujo nome é curiosamente familiar aos jogadores de xadrez, reuniu daqueles que não tinham sequer noção do jogo até os mais "experientes no assunto", não satisfeitos com o que sabem e sempre buscando mais informações e macetes. "Eu aprendi a jogar com um amigo, mas quero aprender cada vez mais. Adoro jogar. É muito legal, principalmente quando eu ganho", conta Leonardo Ramos de 10 anos, morador de Comendador Soares, que marcou presença na oficina.
Ivone Almeida, que é professora de 1° a 4° série e também trabalha com alfabetização de adultos, conta que achou a oficina ótima: "Isso é só o começo; quero me aprofundar cada vez mais".(foto 002) Fátima Bispo é professora de Educação Física e seu primeiro contato com o xadrez foi a partir de um grupo de alunos de uma escola no município do Rio. Eles pediram para que ela os inscrevesse em um capeonato de xadrez e ela, por sua vez, pediu para que eles lhe ensinassem um pouco sobre o jogo de tabuleiro. "Eu não queria chegar lá sem saber nada. Ao menos mexer a torre eu tinha que aprender", brinca.
Ela atendeu ao pedido dos alunos e, para sua surpresa e espanto, o campeonato não era composto por "umas 15 pessoas". "Quando nós chegamos lá eu levei um susto: havia dezenas de pessoas, equipes formadas, torcida - silenciosa, claro - e muita organização. Perdemos, mas nos preparamos bem para o próximo", revelou a mulher que, mesmo com a coincidência entre seu nome e o jogo, nunca teve o menor interesse pela atividade. Daí, começou com sua pesquisa em livros e com amigos que sabiam jogar. "Nada melhor que aprender na prática".
O xadrez é um sucesso entre muitas pessoas e quem participou da oficina daquele sábado teve muita sorte em aprender um pouco mais sobre essa atividade que trabalha a concentração, determinação e disciplina, ainda mais com uma professora como Fátima
Interatividade:
De que forma os jogos de tabuleiro pode coloborar com a educação?
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