por Breno Marques / foto Larissa Leotério
Eloísa Santiago, 32 anos, mora em Heliópolis. Faz três anos que ganha a vida como catadora de materiais recicláveis, em Nova Iguaçu. É com o dinheiro obtido com as vendas no lixão que ela sustenta a casa. “Às vezes vendo bem, e às vezes vendo mal, mas sempre sou eu que sustento a casa.”
A catadora é um exemplo de luta. “Venho de Heliópolis todos os dias em direção a Nova Iguaçu”, conta. “Cato tudo o que vejo pela frente.” Há uma razão para que não desperdice nada ao longo dessa caminhada de no mínimo 15 quilômetros. Quando não tenho um centavo, volto a pé.”
Eloísa conta que a crise mundial atingiu em cheio os catadores de material reciclável. “As coisas não estão valendo tanto como antes”, lamenta. Desde então ela se sente bafejada pela sorte quando chega em casa com comida e, mais ainda, consegue pagar um prato feito ao longo do dia. “Minha vida tá muito complicada”, afirma. “Guardo todo trocadinho que consigo.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Uma kombi que resiste ao tempo
II IGUACINE Exibido na sessão de homenagens do II Iguacine, 'Marcelo Zona Sul' continua encantando plateias 40 anos depois de sua es...
-
Quando o sonho do lucro fácil se transforma em pesadelo por Marcos Vinícius e Wanderson Santos O sonho do lucro em um trabalho aparentement...
-
"O fim dessas salas se deu por não acompanharem o desenvolvimento das grandes industrias cinematográficas, restando somente as 'por...
-
Das grandes exportações às péssimas condições de produção Por Daniel Santos Imagens: Daniel Santos e sugadas da internet Situada entre Vila...
Não sabia que até os preços dos materiais reciclaveis tinham caido com a crise. Além de todo trabalho, eles tem que passar por isso? :s
ResponderExcluirNão sabia que até os preços dos materiais reciclaveis tinham caido com a crise. Além de todo trabalho, eles tem que passar por isso? :s [2]
ResponderExcluirAlguem sabe oq qer dizer bafejar??
To com preguiça de ir ateh o dicionário...