sábado, 7 de março de 2009

Três anos na corda bamba

Terceiro aniversário do Encontro de Malabares lota Sylvio Monteiro
por Leandro Furtado e Nathany Rozalino

Mãos para o ar, pessoas vibrando, energia positiva, torcida, aplausos, risos... Final de campeonato? Não! Uma festa. Uma festa que parecia um show e que encantou a todos que marcaram presença no terceiro aniversário do Encontro de Malabares de Nova Iguaçu, que movimenta as noites de terça-feira do Espaço Cultural Sylvio Monteiro.

Comemorado com grandes e belíssimas apresentações, o evento lotou o teatro do espaço cultural na noite da última terça-feira. Quem comandou o espetáculo foi o Senhor Palhaço, famoso entre os freqüentadores da oficina. Além de apresentar o show, ele encerrou a festa com um número com caixas.

O espetáculo começou com a Companhia Los Padas, dos palhaços Guga e Melão. Além das piadas, eles fizeram números arrojados, que levaram a platéia a aplaudi-los de pé. Um desses números foi a volta que Melão deu de monociclo, pedalando com uma perna, rodando um aro na outra, jogando argolas com a mão direita e equilibrando um Devil com a mão esquerda. (Devil é um malabar que consiste em duas baquetas que equilibram no ar uma terceira, mais pesada.)

A platéia também vibrou com a apresentação de Diabolos de Pierre Gama e André de Abreu, os Diaboloucos. O momento mais aplaudido dos Diaboloucos foi quando os dois fizeram manobras radicais na mesma corda. A dupla Os Galhofas mudou o ritmo da noite com uma peça cômica que levou o "respeitável público" às gargalhadas com piadas criadas a partir de situações do dia-a-dia.

Luzes verdes
Vestido de negro, Anderson “Arcanjo” apagou as luzes do palco e fez sua adaptação para o Swing Poe. Um número muito comum entre os malabares, o Poe consiste em uma corrente com um peso na ponta. Na versão do criador da oficina de malabares que deu origem ao encontro de malabaristas de Nova Iguaçu, a plateia ficou hipnotizada com as luzes verdes colocadas nos “pesos” do Poe. A música também contribuiu para o clima de magia da apresentação de Arcanjo.

Em seguida, a Cia. Los Tchatchos Trupe, combinou palhaçadas e chicote, mas o destaque dessa apresentação foi o número das bolinhas de Contato. Mais uma vez o público aplaudiu de pé quando a trupe equilibrou uma bola de acrílico e a fez se mover contato com o corpo. Todos sabem que esse é um dos números mais difícil do malabarismo.

Após a apresentação do Senhor Palhaço, Arcanjo pediu a palavra e chamou ao palco os artistas da noite. Depois dos aplausos, ele convidou artistas e plateia a todos para comemorarem seu aniversário com ele em um bar. Foi uma noite de risos, alegrias, magia e malabares, como deviam ser todas as noites de terça-feira.

5 comentários:

  1. Gostei da maneira que começaram a matéria..Me inspirou para fazer um trabalho escolar (roubei mesmo hehe)...

    A matéria ta super bem estruturada, pow te juro q ateh me arrependi de não ter ido..Sérim!

    O texto tah super intereçante, os detalhes estão bem contados, é quase um convite a imaginarmos e começermos a pensar: -Pq q eu n tava la?
    nota 10! Gamei..

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  2. Poxa, ki pena ki eu perdi... Deve ter sido incrivel!

    Sniff ;(

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  3. Nossa! A matéria ficou ótima galera, dá pra sentir na pele como foi isso, pena ter perdido também! fiquei toda arrepiada, e essa galera do Malabares é sensacional, e precisa estar junto de nós cada vez mas. quem sabi Jovem Repórter vira malabares e palhaços também nas horas vagas . rs ! beijao!

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  4. Eu fui,quando leio a materia eu viajo,sim sim o texto esta fiel
    ao ocorrido.aplausos

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  5. Pierre Gama

    ótima matéria.

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