CERÂMICA
Douglas Brasil acende velinhas para árvore mais velha da escola
por Lívia Pereira

Neste ano, a abertura do projeto foi feita com as turmas iniciais do Ensino Fundamental, no turno da manhã. A solenidade teve início ao som do Hino Nacional e do hino de Nova Iguaçu. Dentre as inúmeras exposições de cartazes, brinquedos de sucata e maquetes com material reaproveitável, algo em especial nos chama a atenção: a homenagem prestada à árvore mais antiga da escola, que já sopra as velinhas de mais de cinquenta anos de idade.
“Se o homem parasse e pensasse, o mundo não seria assim”, disse o aluno do 8º ano, Rômulo Santos Cesário, de 13 anos. A seu lado estava sua colega de turma Érica Souza da Silva, de 14 anos. “Às vezes, a gente nem percebe que coisas pequenas podem ter grandes consequências”, disse ela. Os dois falaram um pouco a respeito do que mais chamou atenção nas atividades de que participaram em sala de aula, antes do dia de culminância do projeto: aquecimento global, reciclagem, decomposição do lixo, camada de ozônio e efeito estufa.
Os temas foram trabalhados no cotidiano da escola, já que o dia do meio ambiente seria apenas um “palco” onde pudessem expressar o aprendizado obtido ao longo do ano. A grande atração da tarde foi a participação do 6º ano cantando a música “Terra, planeta Água”, de Guilherme Arantes, com coreografia dos alunos das outras turmas. Após a apresentação musical, foi feita uma palestra de Isabella Paiva, Tuane Vieira e Rafaela Souza (9ºano) baseada em documentário feito pelos próprios alunos do ano passado sobre a poluição do Rio Botas. Para eles, o rio é um recurso natural de grande utilidade para os moradores, trazendo a reflexão de que nós mesmos destruímos o meio em que vivemos e nos privamos de belezas que nos pertencem.
Por último, a professora de ciências Kellen Ferreira Vieira falou sobre sua intensa participação no projeto, do qual foi a coordenadora. “Desde fevereiro deste ano, estou tentando interligar toda a escola através da conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente e a redução do desperdício”, disse ela, que tem pós-graduação em Ciências Ambientais.
O projeto é algo que não se prende a paredes, mas que é feito através da vivência, também fora das salas de aula. “Já estamos obtendo resultados expressivos, como por exemplo, a redução do lixo nas salas e o nível de consciência dos alunos que tem aumentado gradativamente”, comemora.
Levantando a bandeira de que é preciso preservar para não faltar, essa escola é o exemplo de que não faltam oportunidades a quem deve e quer sair de sua zona de conforto e lutar por seu próprio lar: a natureza.
Interatividade:
Fale sobre o aniversário da coisa mais estranha que você comemorou.
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