sábado, 8 de novembro de 2008
Papo de família
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Tocando a vida
Por Daniella dos Santos Vieira
Marcos Vinícius tem uma família tranqüila, que convive tendo como base o respeito, a união, a transparência e o diálogo. Marcos Vinícius mora com os pais e não tem irmãos. Filho único, seu pai no momento não trabalha por questão de saúde, recebendo Auxílio-doença e sua mãe cuida das tarefas de casa e adora cantar.
Atualmente Marcos Vinícius se encontra no terceiro ano do ensino médio.Em casa os três conversam sobre todos os assuntos relativos a vida e procuram conduzir os diálogos de forma que todos se entendam mais. Sempre respeitando o ponto de vista do outro e ouvindo todas as explicações possíveis.
O programa que eles mais gostam de fazer é assistir filmes em casa, além disso assistem televisão e saem de vez em quando.
Marcos Vinícius diz que tem uma família muito boa. Que nunca houve problemas sérios entre eles. As vezes entre o seu pai e a sua mãe aparecem algumas rusgas, mas nada que não se resolva logo e assim eles vão tocando a vida com tranquilidade. ...
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A importância do diálogo
Por Marcos Vinícius
Daniella nos conta que tem um diálogo normal com sua família, pois é uma jovem muito tranqüila e transparece exatamente esse perfil para a sua família. Família que sempre se baseou no conceito Educação para construir o seu dia a dia.
O diálogo tem presença constante em sua família. Qualquer dificuldade de relacionamento ou comportamento anormal que apareça sempre se resolve na base da conversa.
Outra constância são as reuniões familiares, pautadas em diálogo, na forma de melhorar, sempre, o relacionamento ou detectar qualquer grau de dificuldade que alguém possa ter e ali concentrar toda a ajuda, acabando sempre em confraternização, principalmente nos domingos em que todos os parentes se encontram num big almoço.
A opinião de Daniella sempre é bem aceita por todos, pois foi como ela aprendeu, foi ouvindo conselhos quando mais nova que ela se instruiu e hoje todos na família a escutam e até a pedem conselhos, mesmo ela sendo tão jovem. Isso tudo. – diz Daniella. É fruto da educação que lhe foi dada, através de diálogos desde que eu ainda era uma criança. Isso formou minha personalidade! Por isso, procuro sempre conversar com meus familiares mais experientes, pois eles me passam toda a sabedoria de forma clara, elucidando-me. Eles também gostam de ser ouvidos, se sentindo melhor com isso.
Daniella diz que o jovem de hoje precisa ouvir e ser ouvido, com respeito, pois existem os momentos certos para se falar e para se ouvir e assim tudo se resolve através do diálogo. O diálogo começa na família e com essa base fica muito mais fácil o diálogo na sociedade.
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Ganhando espaços
Por Marcos Paulo
Viviane da Conceição, mora no Bairro da Luz e nos conta que convive muito bem com os seus pais, principalmente com sua mãe, a dona de casa Maria de Lourdes, com quem mais dialoga. Ela diz que pode contar com a sua mãe para tudo, o que a diferencia de seu pai, o motorista Nelson Pacheco, de 48 anos, que deixa por conta de sua mãe o poder de decisão sobre ela.
Viviane não se acha uma garota rebelde, mas sua mãe as vezes chama a sua atenção quando se ausenta muito de casa. fora isso, reclamava um pouco quando ela namorava, no mais a convivência é harmoniosa.
Viviane tem dois irmãos, que são mais velhos do que ela. O irmão do meio é o que ela mais gosta, William da Conceição. Ele é funcionário público. Há tempos atrás estávamos brigado. Diz ela. Mas nos reaproximamos por esses dias. Tudo ficaria mais perfeito não fosse o fato de sua irmã, Vanessa, implicar um pouco com ela. Talvez por ela ser a caçula e a sua irmã ser a mais velha.
Talvez por alguma diferença no conceito de beleza, pois Viviane chama a atenção pela cor de seus olhos e por sua tez. Mas nada que não se resolva com sua irmã pois Viviane diz que no passado as coisas eram piores.
Viviane gosta de sua família, mas pretende num futuro próximo (quando estiver na faculdade), morar sozinha, pois se acha incompreendida em alguns aspectos. Sabe que as coisas não são fáceis, mas liberdade é coisa que se conquista e ela deseja autonomia poder sair mais, ir a igreja, sem que sua mãe reclame.
No fim acha que tudo depende do diálogo, pois com jeito tudo vai se adequando e mãe sempre tem um modo especial de fazer valer a sua vontade, pois não concordam muito com a idéia de independência dos filhos.
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A importância da base familiar
Por Yuri Francisco e Breno Marques
Duas famílias. Os Oliveiras e os Marques. Nelas, dois jovens, Yuri Francisco e Breno Marques. As relações são diferente com os familiares. Yuri tem boa relação com sua família. É ele, seu pai, sua mãe e seus irmãos, com conversas tão descontraídas entre si, que parecem mais amigos. Coisa que Yuri afirma com convicção.
Breno Marques também tem boa relação com sua família, apesar de que o pai de Breno ter sofrido um acidente quando ele ainda tinha três anos e a convivência passou a ser pausada. Breno diz que era muito novo e que isso influenciou o convívio. Conta, ao lembrar do acidente. Sabendo que todas as causas geram conseqüências e nenhuma família está a salvo e a vida vai em frente.
Yuri tem um pai, profissional em Bioquímica que trabalha o dia todo e longe de casa, por isso o cansaço chega rápido. Diz: - Meu pai trabalha pra caramba e quando chega em casa logo dorme, mas quando ele está de férias aproveitamos para conversar bastante.
Já a relação mais forte de Breno é com a mãe pois é com ela que ele vive desde pequeno. Diz: - sempre vi minha mãe como mãe e pai ao mesmo tempo. Posso contar tudo a ela e ela me incentiva em tudo o que eu faço. A gente tem uma relação de confiança mútua e o diálogo é o nosso carro chefe.
Os jovens Breno e Yuri tem um bom diálogo com as respectivas famílias, cada um a seu modo, Yuri mais com a mãe e a irmã, e Breno apenas com a mãe. E assim, com harmonia cada um vai construindo sua vida tendo como base suas famílias.
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O direito de ser feliz
Por Viviane da Conceição
Marcos Paulo trabalha como free lancer em informática. O relacionamento com seu pais nos dias de hoje é agradável, mas nem sempre foi assim. Eles se separaram quando Marcos Paulo ainda era pequeno e ele passou tempos morando, ou com o pai, ou com os avós, ou com os tios... família tradicional de Minas Gerais.
Marcos conta que o pai, Paulo Dias, 49 anos, é aposentado e casou-se novamente. Marcos por sua vez converteu-se ao cristianismo e, por isso, passaram a se desentender a ponto do pai tirar TV da sala e passar para o quarto. Chegando a acontecer até a separação de alimentos. Chegando a discutirem na rua, até próximo a cabine da polícia e pedir até a sua intervenção, mas Marcos não levou ao final, pois prejudicaria muito. Contudo as brigas aumentavam. – A semana tem sete dias, brigávamos cinco. Diz Marcos rindo.
A opção cristã fez com que discutissem freqüentemente e o pai de Marcos dizia que ele só ia a igreja para tocar.
Marcos acabou se cansando de escutar do pai que ele era um vagabundo, arrumou um trabalho que o fazia sair de casa às 6 da manhã e só voltava às 23 horas, depois da escola e mesmo assim continuava as reclamações. Por fim Marcos saiu de casa e foi morar sozinho. Na hora, seu pai gostou, mas depois ficou bastante preocupado se ele estava se alimentando bem.
Marcos paga a casa que alugou do próprio bolso, inclusive todas as despesas. Sua mãe, dona de casa, Salete Figueiredo, 39 anos, também se preocupou quando o filho foi morar sozinho. Marcos conta que não tem contato com sua família hoje em dia. Conta que em sua adolescência era rebelde. Se reclamassem em alguma coisa ele vinha com quatro pedras na mão. Hoje ele aceita as coisas como são, vai tomando seu rumo da forma mais equilibrada e sempre pede em suas preces pelo bem de seus familiares.
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