por Flavia Ferreira
Preferindo correr no caminho oposto ao ditado "menos é mais", o Monobloco coloca quase 20 músicos em cima dos palcos brasileiros e pelo mundo afora no maior sucesso. O Sesc foi o lugar escolhido para a festa rolar solta. Um público bem diferenciado invadiu a quadra, não dando espaço para o desânimo. Para aqueles que não gostam de ficar no meio da multidão, um espaço no bar é o ideal, onde ouvem um som, expulsando o calor com uma cervejinha bem gelada.
Se estiver andando nas ruas e ouvir o grito de guerra, "M-O-N-O-B-L-O-C-O, uh, é monobloco!", se prepare porque a batucada vai começar. Com oito anos de estrada, o Monobloco formou vários músicos em suas oficinas de percussão, divertindo muitos amantes do samba e do underground, além de curtir um som redondo. Usando a fórmula do "tem para todo mundo", este grupo musical mistura todos os estilos de música no palco. Desde pop às marchinhas de carnaval, passando pelo funk, forró e, é claro, muito samba.
A massa delirou
Os solos de percussão feitos por Celso Alvim levantavam o público, que ficava de boca aberta com tamanha sincronia, fazendo uso das rodas de samba para conseguir um espaço para dançar. A massa delirou, entrando em sintonia com o grupo quando ouviram "Maracatu Atômico", de Jorge Mautner e Nelson Jacobina; "Vou festejar", de Neoci, Dida, e Jorge Aragão; "Madalena", de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro; "Rap do Silva", de Bob Rum; "Festa no Morro", de Renato Biguli; e muitas outras canções que embalaram nossas madrugadas.
Depois de uma hora de "som na caixa ", foi possível ver o resultado do show, principalmente no rosto das mulheres. A maquiagem, que antes estava perfeita, se encontrava desmanchada e borrada. Estavam “despencadas”. Não conseguiam nem andar, caindo do salto alto. Apesar disso, continuavam belas, apesar da grande quantidade de escovas e documentos que se destruíram naquele amontoado de gente, suor e música, mas que para a grande maioria valeu a pena.
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