quinta-feira, 28 de maio de 2009

Chanchada em Miguel Couto

Metodologia atrai os pais dos alunos para a Escola Livre de Cinema
por Josy Antunes

A maior prova da eficácia do método de ensino da Escola Livre de Cinema é a assiduidade dos alunos. A forma de aplicação de conteúdo é semanalmente repensada nas reuniões para capacitação. E os mediadores estão sempre abertos à exposição aos alunos, mesmo que isso exija passar por situações engraçadas. “Aqui colocamos a hierarquia abaixo quando um professor se veste de palhaço, ou então coloca máscara de onça”, exemplifica Cristiane Braz, a diretora da ELC. Com mediadores acessíveis, diversão e aprendizado aliados, a possibilidade de maior aproximação não vem só dos alunos – que se sentem mais incentivados a se expressar – mas também de seus pais.

Lúcia de Fátima lembra ainda do primeiro dia de aula seu filho, Leonardo Roger. “Ele chegou em casa todo eufórico, dizendo que tinha desenhado, que pegou na câmera, acompanhou filmagens.” Desde então, a presença do menino é garantida nas aulas. “Eu percebo um engajamento muito maior, os pais têm confiança, fazem questão de trazer no dia seguinte”, assegura Cris Braz.
Leonardo não para de exibir o resultado das aulas em casa. “Ele olha os desenhos da revista e faz igualzinho, até sabe aumentar e diminuir. Eu acho incrível”, diz a mãe, orgulhosa. “Esses dias mesmo, ele tava fazendo uns comentários de câmera, falou de ‘plano inteiro’... Eu sinceramente não entendo muito bem, mas fico ouvindo ele comentar das aulas.”

Lúcia de Fátima lembra ainda do primeiro dia de aula seu filho, Leonardo Roger. “Ele chegou em casa todo eufórico, dizendo que tinha desenhado, que pegou na câmera, acompanhou filmagens.” Desde então, a presença do menino é garantida nas aulas. “Eu percebo um engajamento muito maior, os pais têm confiança, fazem questão de trazer no dia seguinte”, assegura Cris Braz. Leonardo não para de exibir o resultado das aulas em casa. “Ele olha os desenhos da revista e faz igualzinho, até sabe aumentar e diminuir. Eu acho incrível”, diz a mãe, orgulhosa. “Esses dias mesmo, ele tava fazendo uns comentários de câmera, falou de ‘plano inteiro’... Eu sinceramente não entendo muito bem, mas fico ouvindo ele comentar das aulas.”

Escrita estimulada

“Se eles acreditam no que acontece aqui, criam um sistema pra que os filhos não faltem”, observa a diretora. Não faltando, o aproveitamento das aulas é crescente. E o domínio das crianças sobre as técnicas de audiovisual é cada vez mais evidente. Os pais observam também que as crianças são estimuladas na escrita. “É o primeiro ano que ela está fazendo as aulas aqui, e já está gostando muito”, conta Márcia de Souza. A explicação vem de sua própria filha, Mayara: “Eu posso fazer um bocado de coisas. E já escrevi um bocado de coisas sobre o Câmara Cascudo.” Ao ouvir a resposta da filha, a dona de casa acrescenta: “Eu acho isso legal. Vejo que ela está aprendendo alguma coisa interessante.”

O tímido Ramon está encontrando espaço pra se expressar através das cores, figuras e palavras que expõe no papel. “Ele é muito fechado, não fala muito. O negócio dele é desenhar, criar”, diz seu pai Jorge Roberto, que acredita que a ELC é um local propício no desenvolvimento da interação do filho com os outros alunos. Já os irmãos Patrick e Patrícia de Souza têm um envolvimento com a Escola Livre de Cinema maior do que o esperado pela mãe: “Não tem nem como dizer do que eles gostam mais, porque eles gostam de tudo!”, afirma Sheyla de Souza. “Eles falam que gostam mais daqui do que da escola.”

Em muitas vezes as aulas acontecem fora da sala de aula, no grande espaço da recepção da ELC. E é em dias assim que os pais, curiosos com os sempre diversificados comentários dos filhos, vão acompanhar as aulas e o comportamento dos pequenos. Presente nesses casos, Cristiane Braz explica: “Eles vêm aqui pra entender o que é essa escola”, avalia ela. “Eu já tive pais que perguntaram o que era isso que eles estavam aprendendo, se era aula de cinema, como é que eles chegam em casa falando de folclore, Câmara Cascudo e do professor que colocou nariz de palhaço”, lembra.

Interatividade:

Qual é, ou foi, seu professor favorito? O que fazia com que sua aula se destacasse das demais?

2 comentários:

  1. Quando terminei de ler a matéria me senti satisfeito, parece que tem todas as informações, que não ta faltando nada..

    Eh como se servir em um restaurante e sair de barriga cheia sem reclamar do valor que pagou..

    O texto ta perfeito, pra ngm botar defeito.!
    Josy como sempre demostrando ser a mais talentosa de todos.!!
    Parabens Josy.. You're the best!

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  2. Quanto a interatividade...
    Tenho 3 professores q se destacam/destacavam.

    Na 8ªsérie (atual 9ºano) tive um professora de química na escola estadual onde estudei e ela TODA AULA dava uma lição de moral, dizendo q poderíamos chegar em algum lugar, sermos quem quiséssimos que bastava só acreditar e se esforçar. E aquelas palavras me deram muito gás para seguir em frente e fazer as provas de seleção do CEFET-Química. Todo dia eu estudava feito loco acreditando nas palavras daquela mulher.. E cá estou estudando em um dos 30 melhores colégios do país.

    Hj em dia eu tenho aula de química chamado Jairo Esteves, ele é MTO fooooooora do normal.. Ele saca mto de química e qndo entrei no cefetq no 1º periodo ele me dava maió moral pq via a minha dificuldade devido ao meu ensino meia-boca xD..Hj ele continua me dando aula e as aulas são sempre descontraídas e com brincadeiras e tal. Ele faz a química ser mto divertida e graças a ele eu decidi ser Engenheiro Químico futuramente.

    Mas o maior de todos os meus professores sem dúvida se chama Rafael Rodriguez Sant’Ana. Ele é meu professor do Taekwondo e nele eu me espelho para ser um bom lutador,amigo,pai,esposo,homem etc..Ele sempre me apóia e me corrige. Nunca rejeita um pedido de ajuda. Pra mim ele é mais que um professor...eh um pai.

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