Jovens repórteres trocam experiências com repórteres mirins do Venina Correa Torres
por Giselle Reis
Na ultima quarta-feira de abril, uma equipe de jovens repórteres (Jéssica Oliveira, Giuseppe Stéfano e Giselle Reis) foi à Escola Municipal Venina Correa Torres, na Califórnia, em busca de informações sobre a oficinas de jornal realizada em um dos parceiros do colégio (Vida Plena). No local da oficina, deparam-se com uma cena inusitada: crianças apresentavam a primeira edição do Jornal Venina (cujo nome “oficial” ainda está sendo discutido pelas crianças). Logo a equipe de JR (Jovens Repórteres) se prontificou a registrar o momento, fotografando-os.
No decorrer da oficina, um dos JR (Giuseppe Stéfano) sugeriu que as crianças os entrevistassem de forma que cada um tivesse direto a uma pergunta sobre temas diversos. As crianças ficaram eufóricas, enfim poderiam exercer o que estavam aprendendo há duas semanas com a oficina da monitora Mônica Moreira. Saindo um pouco do teórico e começando a praticar desde cedo eles iniciaram um bombardeio de perguntas para os Jovens Repórteres. Perguntas que iam de “Ser repórter é legal?” até perguntas mais pessoais como “Vocês têm tempo para namorar?”, perguntas típicas de furos de reportagem o que demonstra certa influência das revistas de fofoca em sua formação.
Ao término da “pequena coletiva de imprensa do Venina”, os JR logo trocaram de lugar com as crianças e começaram a desempenhar o seu real papel, o de entrevistadores. As perguntas dirigiram-se a todas as crianças, mas apenas algumas se sobressaíram. Esse foi o caso de Milena Santos, 10 anos, estudante do 6º ano. “Sou muito tímida. Depois que comecei a oficina de jornal, percebi que me solto quando estou apresentando o jornal de mentirinha”, diz ela, cujo sonho é se tornar a “garota do tempo”. Já Luiz Phelipe, de 11 anos, é o oposto de Milena. “Meu sonho é ser entrevistador”, diz ele, que é super-desinibido. “Assim que bato os olhos em alguém, quero logo saber seu nome e idade. Daí as perguntas surgem como em uma conversa de amigos.”
No fim da oficina, a equipe de jovens repórteres foi aplaudida. E como bons seguidores, os “repórteres mirins” do Venina pediram o orkut dos jr e o endereço do nosso blog. Além de manterem contato, queriam um lugar em que pudessem se espelhar.
Comentário pessoal do jovem repórter Giuseppe Stefano (o Marrentinho): “Na minha infância, se eu tivesse a oportunidade de ter alguma oficina que o Bairro Escola oferece como a de jornal, hoje eu seria um repórter melhor ou mais bem preparado.”
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Essa matéria ta ficou legal Gisa..
ResponderExcluirQnto a interatividade:
Bom...Ahhh..Acho q sei lah...Nunca tive essa experiencia ^^'
DUke_ Sem noção...queria ter estado lá.....
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