Por Bruno Marinho
Imagens - Felipe Rodrigo e Bruno Marinho
Imagens - Felipe Rodrigo e Bruno Marinho
A primeira visão da av. Rio Branco foi uma "selva de pedra e aço". Eram 11h30 quando chegamos à altura do nº 135 e já estava uma confusão. Pessoas e carros pareciam estar em sintonia com suas buzinas, falatórios e anúncios.
O sinal abria e dezenas de pessoas iam e vinham, atravessando a faixa branca no chão. O sinal fechava e agora eram as rodas de carros, ônibus e motocicletas que seguiam em frente. Pra onde aquele mundo de gente ia?
Vimos também um contraste entre os casarões antigos e lugares históricos como a Igreja da Candelária e o Teatro Municipal, com os principais escritórios e bancos nacionais em prédios enormes e luxuosos.
Um universo um pouco diferente do calçadão de Nova Iguaçu, no Centro do Rio nós encontramos desde o trabalhador da construção civil ao alto executivo de uma empresa, todos andando apressados e sem tempo para reparar na dinâmica da cidade.
Porém aqui, em Nova Iguaçu, vemos pessoas de classe média e baixa vestindo roupas populares e de chinelo, conversando e fazendo compras, mas uma coisa não muda mesmo a quilômetros de distância. Na rua sempre tem um dito-cujo distribuindo o mesmo papelzinho, dizendo: "Compro ouro", "Dinheiro rápido".
Entramos no prédio e seguimos para a sala do UNICEF a procura do Jacques Schwarzstein, assistente de produção do filme Crueldade Mortal rodado em Nova Iguaçu, no bairro de Morro Agudo, atual Comendador Soares. O filme conta a história de um assassinato bárbaro ocorrido na década de 70, onde um homem idoso com problemas mentais vê uma mulher banhando-se nua no quintal da casa dela. , que ao perceber o "assédio" ela o acusa, e ele morre linchado pelos moradores locais. Nessa entrevista ele relatou todo o processo do filme além de curiosidades entre os atores e problemas de gravação.O sinal abria e dezenas de pessoas iam e vinham, atravessando a faixa branca no chão. O sinal fechava e agora eram as rodas de carros, ônibus e motocicletas que seguiam em frente. Pra onde aquele mundo de gente ia?
Vimos também um contraste entre os casarões antigos e lugares históricos como a Igreja da Candelária e o Teatro Municipal, com os principais escritórios e bancos nacionais em prédios enormes e luxuosos.
Um universo um pouco diferente do calçadão de Nova Iguaçu, no Centro do Rio nós encontramos desde o trabalhador da construção civil ao alto executivo de uma empresa, todos andando apressados e sem tempo para reparar na dinâmica da cidade.
Porém aqui, em Nova Iguaçu, vemos pessoas de classe média e baixa vestindo roupas populares e de chinelo, conversando e fazendo compras, mas uma coisa não muda mesmo a quilômetros de distância. Na rua sempre tem um dito-cujo distribuindo o mesmo papelzinho, dizendo: "Compro ouro", "Dinheiro rápido".
Saimos do prédio na hora do almoço, e a rua parecia que estava ainda mais cheia e mais barulhenta. E com essa imagem de pessoas e carros e lojas e prédios e mais pessoas que nos despedimos do Centro do Rio e voltamos ao nosso "mundo iguaçuano". Comparado ao Rio, é uma tranqüilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário