à Vila Nova
Por Maicon Christian Soares da Silva, Bruno Marinho, Pixula Alves,
Marcelle da Fonseca

Um muro invisível separava a comunidade do Divino Espírito Santo do restante da cidade de Nova Iguaçu. Ele foi construído nos fundos do Vasquinho, um clube da Vila Nova que se tornaria um dos cinco parceiros do Bairro-Escola naquela área. “Era assim”, explica o segurança Fredson Muniz Mendes. “Vocês não vêm no Divino e nós não vamos aí.”

Coerente com essa filosofia de trabalho, o Bairro-Escola convergiu diversas ações para a quadra. “A comunidade virou o centro de tudo”, diz Fredson, que no passado sentia vergonha de morar em uma área vista como uma favela habitada por “ladrões e maconheiros”. O sentimento de inferioridade não resistiu às obras que nivelaram o piso, iluminaram a área e grafitaram as paredes em torno da quadra, além de pintar a fachada de todas as casas do Divino. “Hoje até os estudantes da Estácio de Sá cortam caminho por aqui.”
E é por isso que a Capistrano de Abreu está se preparando para um passo impensável até a implantação do programa. “Estamos só esperando o calor amainar”, conta Adriana, “para organizar atividades esportivas na quadra do Divino.”
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