Filme que rima filosofia com pornografia leva Iguacine
Por Bruno Marinho
Fotos: Louise Teixeira
"A psicose de Valter", do paulista Edu Kishimoto, foi o grande vencedor do Iguacine – O primeiro festival de cinema da Baixada Fluminense. Ele saiu de lá com quatro latas de negativo 35mm da Kodak, uma licença Dolby para curta-metragem, duas horas de telecinagem off line e quatro horas de on line na Link Digital, mais o empréstimo de equipamento e mixagem da CTAV.
O júri, formado por Jorge Barbosa, Patrícia Montmor e Rui Gardnier, também deu menção honrosa para os curtas "Muito além do chuveiro", de Poliana Paiva, e "Trópico das cabras", de Fernando Coimbra. O prêmio de aquisição do portal Porta Curtas Petrobrás, no valor de R$ 750, foi para "Picolé, pintinho e pipa", de Gustavo Melo.
"Lá no fim do mundo", do Coletivo Mate com Angu, levou a câmera Mini-DV oferecida pela Nut Bebidas ao vencedor da Mostra Baixada. "Minha tia, meu primo", de Douglas Soares, ficou com a câmera Mini-DV concedida pela Insanity Surfwear ao ganhador da Mostra Filme de um Homem Só . O júri das mostras Baixada e Filme de um homem só, formado por Cavi Borges, Marcos Serra e Karen Barros, deu menção honrosa para "A incrível história de Coti: Rambo do São Jorge", do amazonense Anderson Mendes. Esse último filme concorreu na categoria Filme de um homem só.
Antes da solenidade de entrega, apresentada pelo mano Rafael Nike, o festival fez uma homenagem à TV Maxambomba. A sessão serviu o filé mignon dos programas exibidos mensalmente durante os 15 anos de existência da TV Maxambomba, uma realização do CECIP (Centro de Criação de Imagem Popular). Foram exibidos quatro filmes. "Meio ambientemente", "História de Nova Iguaçu", "Alinhavando a vida" e "Vote em Lindomar". Representando o CECIP, Luiz Carlos Lima, o Luizinho, registrou sua gratidão à TV Maxambomba. "Aquela experiência foi um marco na história da Baixada", disse ele, que saiu direto do exército para a ong, em meados da década de 1980. Atualmente, Luizinho trabalha na Casa da Ciência da UFRJ.
Um dos adjuntos da Secretaria de Cultura e Turismo, Écio Salles comparou a noite de ontem à da entrega do prêmio Orilaxé, com o qual a ong Afro-Reggae contempla as personalidades que mais se destacaram nas áreas social ou de cultura negra em cada ano. "Tenho certeza de que estamos vendo nascer uma coisa muito especial aqui", disse um emocionado Écio Salles, que durante anos foi um dos principais coordenadores do Afro-Reggae.
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Olá, como vão? Muito legal o blog e parabéns pela cobertura do Iguacine! Queria apenas pedir 2 correções: o curta "A Psicose de Valter", com "V" mesmo, e não "W", foi dirigido por mim apenas, o roteiro é que foi escrito por mim e pelo Edu Guimarães, que é o ator loiro do filme. Obrigado e abraços a todos! EDU KISHIMOTO
ResponderExcluirValeu, Edu!
ResponderExcluirObrigado por visitar esse espaço. Saiba que sempre será bem-vindo por estas bandas.
A correção já foi feita. Também prefiro EDU KISHIMOTO. Parabéns pelo prêmio e até breve!