Como piratear a educação?
Por Lucas Lima e Ruana Benvinda
Imagens - Angélica Fernandes
A equipe de repórteres da Agência Escola de Comunicação esteve na palestra "Control C Control V: Piratear a Educação", realizada na Universidade Estácio de Sá. O tema da palestra faz analogia ao recurso “Copiar e Colar”, muito usado por internautas para replicar alguma ação realizada. A intenção da palestra foi mostrar que os projetos que dão certo em um lugar podem e devem ser “Copiados e Colados” por outras cidades e municípios. A intenção é facilitar o progresso e a difusão de iniciativas importantes.
A Escola Livre de Cinema, situada em Miguel Couto, serviu de exemplo e ponto de partida para essa discussão. Ela foi reconhecida pelo excelente trabalho que desenvolve com crianças e adolescentes usando o audiovisual como meio formador de cidadãos criativos e críticos em relação aos meios de comunicação. A escola foi citada por ter sido "copiada e colada" em vários bairros de Nova Iguaçu.
Durante a divulgação do projeto Escola Livre de Música Eletrônica, Anderson Barnabé, coordenador do projeto, disse que inicialmente os ritmos musicais que seriam usados nesse projeto seriam o funk e o hip-hop. Algumas pessoas na platéia o questionaram, dizendo que o funk é conhecido por suas letras pouco educativas e que fazem apologia ao sexo e à violência. "O funk é, sim, um movimento cultural porque as crianças não crescem mais ouvindo músicos como Caetano Veloso e Chico Buarque", disse Anderson Barnabé. "Portanto, é a cultura da atualidade."
O negócio é "copiar e colar ". Assim como se espalham os projetos, podem-se espalhar gestos e atitudes legais que podem partir de você... valeu!?
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