Jovens aproveitam carnaval para ver quem beija mais
por Brenner Oliveira
O clima é de azaração. A adrenalina vem à tona, você estremece. Os olhares se encontram, o sorriso é inevitável. Os corpos se atraem, nasce um suspiro. Surge o beijo. Das velhas marchinhas de carnaval até os atuais e modernos trios elétricos, o beijo é o foco de muitos jovens durante aqueles quatro dias onde a pegação é totalmente liberada.
No carnaval e nas micaretas, surge a onda do ‘serial kisses’ (beijos em série), uma vez que ninguém se sacia apenas com um parceiro. São beijos pra cá, sapinhos pra lá. Não importa o que possa aparecer na sua boca, o que interessa é beijar. Quanto mais, melhor.
Grupos de amigos criam disputas para eleger o maior beijoqueiro do bonde. Há quem trapaceie, somando apenas paqueras ou pegando os ‘canhões’, como diz o estudante Rodrigo de Oliveira, 15 anos.
O mais comum de se presenciar nos carnavais são homens forçando a barra das meninas atrás dos ‘troféus’ ou de uma afirmação no seu grupo, o que é mais provável. É o que revela Tatiana Lopes, 16 anos, moradora do Centro de Nova Iguaçu: “Acho isso muito ridículo”, desabafa ela. “Eles pegam com força mesmo.” No afã de aparecerem para os amigos, os meninos chegam a machucar as meninas.
Elas entraram na disputa
O que muitos não sabem é que essa rivalidade não acontece apenas no mundo masculino. O público feminino também vem aderindo ao ‘serial kisses’ e às disputas. “Raras são as vezes em que nós disputamos quantidade”, conta a estudante Caroline Machado, 17 anos, moradora de Jardim Iguaçu. “Normalmente, a gente vê quem pega o mais gatinho.” Para ela, o carnaval foi feito para essas aventuras. “É pura perdição”, diz, rindo.
A mesma Caroline Machado lembra que, no carnaval passado, estava com muita raiva do ex-namorado e, por isso, entrou na disputa com as amigas. “Foram 31 beijos e muitos olhares”, contabiliza. Com medo de perder, a amiga de Caroline fez com que Carol pegasse um amigo dela e sumiu com o grupo. “Eu fiquei presa com o cara e ela livre pra pegar mais garotos”, lembra Caroline.
A estudante Amanda Mendes, 18 anos, não liga que as pessoas pensem que ela é ‘piranha’ ou ‘fácil demais’. “Só quero bater os recordes de carnavais passados”, anuncia. Essa tentativa de superação de marcas muitas vezes leva as meninas a encontrarem sua alma gêmea. Esse foi o caso de Ana Lúcia, 19 anos: “De tanto pegar geral no Bola Preta, eu conheci o Júlio, com quem estou namorando há dois anos”, conta ela.
É, a azaração está por vir, agora que falta menos de uma semana para o carnaval. As recomendações não variam muito. Beber muito líquido e ingerir bastante carboidratos são prescrições necessárias pra curtir o carnaval com muita saúde. E, é claro, beijar muito na boca.
por Brenner Oliveira
O clima é de azaração. A adrenalina vem à tona, você estremece. Os olhares se encontram, o sorriso é inevitável. Os corpos se atraem, nasce um suspiro. Surge o beijo. Das velhas marchinhas de carnaval até os atuais e modernos trios elétricos, o beijo é o foco de muitos jovens durante aqueles quatro dias onde a pegação é totalmente liberada.
No carnaval e nas micaretas, surge a onda do ‘serial kisses’ (beijos em série), uma vez que ninguém se sacia apenas com um parceiro. São beijos pra cá, sapinhos pra lá. Não importa o que possa aparecer na sua boca, o que interessa é beijar. Quanto mais, melhor.
Grupos de amigos criam disputas para eleger o maior beijoqueiro do bonde. Há quem trapaceie, somando apenas paqueras ou pegando os ‘canhões’, como diz o estudante Rodrigo de Oliveira, 15 anos.
O mais comum de se presenciar nos carnavais são homens forçando a barra das meninas atrás dos ‘troféus’ ou de uma afirmação no seu grupo, o que é mais provável. É o que revela Tatiana Lopes, 16 anos, moradora do Centro de Nova Iguaçu: “Acho isso muito ridículo”, desabafa ela. “Eles pegam com força mesmo.” No afã de aparecerem para os amigos, os meninos chegam a machucar as meninas.
Elas entraram na disputa
O que muitos não sabem é que essa rivalidade não acontece apenas no mundo masculino. O público feminino também vem aderindo ao ‘serial kisses’ e às disputas. “Raras são as vezes em que nós disputamos quantidade”, conta a estudante Caroline Machado, 17 anos, moradora de Jardim Iguaçu. “Normalmente, a gente vê quem pega o mais gatinho.” Para ela, o carnaval foi feito para essas aventuras. “É pura perdição”, diz, rindo.
A mesma Caroline Machado lembra que, no carnaval passado, estava com muita raiva do ex-namorado e, por isso, entrou na disputa com as amigas. “Foram 31 beijos e muitos olhares”, contabiliza. Com medo de perder, a amiga de Caroline fez com que Carol pegasse um amigo dela e sumiu com o grupo. “Eu fiquei presa com o cara e ela livre pra pegar mais garotos”, lembra Caroline.
A estudante Amanda Mendes, 18 anos, não liga que as pessoas pensem que ela é ‘piranha’ ou ‘fácil demais’. “Só quero bater os recordes de carnavais passados”, anuncia. Essa tentativa de superação de marcas muitas vezes leva as meninas a encontrarem sua alma gêmea. Esse foi o caso de Ana Lúcia, 19 anos: “De tanto pegar geral no Bola Preta, eu conheci o Júlio, com quem estou namorando há dois anos”, conta ela.
É, a azaração está por vir, agora que falta menos de uma semana para o carnaval. As recomendações não variam muito. Beber muito líquido e ingerir bastante carboidratos são prescrições necessárias pra curtir o carnaval com muita saúde. E, é claro, beijar muito na boca.
ADOREI, VC CRESCEU MUITO BRENNER, PARABENS POR SEU TEXTO..
ResponderExcluir"FOLHAS, CANETAS, GRAVADORE E MUITOS FUROS"
BJOSSS