por Josy Antunes
A primeira gestão do prefeito Lindberg Farias ficou marcada pelos investimentos em educação e pelas obras do PAC. Embora o Bairro Escola e a reurbanização da cidade tenham sido suficientes para que a população de Nova Iguaçu o consagrasse com 65% dos votos úteis nas eleições de outubro, o prefeito tinha a clareza de que não levara seu discurso de mudança para a área da saúde.
Foi por isso que passou os últimos meses costurando uma aliança com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (www.ensp.fiocruz.br), ligada à Fundação Oswaldo Cruz. O resultado dessas articulações foi apresentado na manhã de segunda-feira, para um dos maiores públicos da história do teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro. A partir de agora, serão os sanitaristas da Fundação Oswaldo Cruz que formularão a política de saúde de Nova Iguaçu. “A saúde será a marca do meu segundo mandato”, afirmou o prefeito.
Não foi à toa que Lindberg Farias procurou socorro na Escola Nacional de Saúde Pública, que anualmente joga 120 novos profissionais no mercado. Trata-se de uma das mais importantes instituições, na área de saúde pública, da América Latina. Ao longo dos anos, ela vem adquirindo conhecimentos com as experiências bem-sucedidas que ocorrem em todo o Brasil. Foi nas salas do palácio da Avenida Brasil que foram gestados o Sistema Único de Saúde e o Programa de Saúde da Família. Só uma instituição com esse peso e essa experiência pode assumir o desafio que tem sido a saúde em Nova Iguaçu.
A Secretaria Municipal de Saúde, que agora passa a se chamar Secretaria Municipal de Saúde, Cidadania e Qualidade de Vida, será coordenada pelo ex-diretor do Hospital da Posse, Marcos de Souza. O deputado Walney Rocha, que ficou à frente da secretaria durante o conturbado ano eleitoral, foi transferido para a Secretaria de Obras. Antigo militante da causa da saúde em Nova Iguaçu, o sanitarista José Noronha saudou o novo modelo de gestão proposto pela Prefeitura de Nova Iguaçu como uma revolução na área. “Mais uma vez Nova Iguaçu vai dar o exemplo”, afirmou o pesquisador da FIOCRUZ e ex-secretário nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
Mais barato
O convite do prefeito Lindberg Farias foi recebido como um ato de coragem administrativa porque, além de compartilhar a gestão com os estudiosos da Fiocruz, a nova Secretaria de Saúde, Cidadania e Qualidade de Vida propõe uma nova lógica de abordagem para os problemas existentes. Um diferencial nos objetivos é tentar promover a saúde, e não a cura de doenças. “É muito mais barato se a gente cuidar preventivamente”, simplificou o deputado federal Rogério Lisboa.
O acordo assinado entre a Prefeitura de Nova Iguaçu e a Escola Nacional de Saúde Pública gira em torno de um programa composto por onze pontos. Outro antigo militante da causa da saúde na Baixada, o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Antônio Ivo de Carvalho enumerou as prioridades da nova gestão: estender a cobertura do Programa de Saúde da Família até 50% da população, aprimorar o sistema de atendimento de emergência, qualificar as maternidades e fornecer assistência universal e gratuita”, enumerou o sanitarista. “O programa não traz nenhuma novidade ou achado mágico, mas ele alinha alguns compromissos que estarão presentes nesse esforço a partir de agora”, explica Antonio Ivo de Carvalho.
Foi por isso que passou os últimos meses costurando uma aliança com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (www.ensp.fiocruz.br), ligada à Fundação Oswaldo Cruz. O resultado dessas articulações foi apresentado na manhã de segunda-feira, para um dos maiores públicos da história do teatro do Espaço Cultural Sylvio Monteiro. A partir de agora, serão os sanitaristas da Fundação Oswaldo Cruz que formularão a política de saúde de Nova Iguaçu. “A saúde será a marca do meu segundo mandato”, afirmou o prefeito.
Não foi à toa que Lindberg Farias procurou socorro na Escola Nacional de Saúde Pública, que anualmente joga 120 novos profissionais no mercado. Trata-se de uma das mais importantes instituições, na área de saúde pública, da América Latina. Ao longo dos anos, ela vem adquirindo conhecimentos com as experiências bem-sucedidas que ocorrem em todo o Brasil. Foi nas salas do palácio da Avenida Brasil que foram gestados o Sistema Único de Saúde e o Programa de Saúde da Família. Só uma instituição com esse peso e essa experiência pode assumir o desafio que tem sido a saúde em Nova Iguaçu.
A Secretaria Municipal de Saúde, que agora passa a se chamar Secretaria Municipal de Saúde, Cidadania e Qualidade de Vida, será coordenada pelo ex-diretor do Hospital da Posse, Marcos de Souza. O deputado Walney Rocha, que ficou à frente da secretaria durante o conturbado ano eleitoral, foi transferido para a Secretaria de Obras. Antigo militante da causa da saúde em Nova Iguaçu, o sanitarista José Noronha saudou o novo modelo de gestão proposto pela Prefeitura de Nova Iguaçu como uma revolução na área. “Mais uma vez Nova Iguaçu vai dar o exemplo”, afirmou o pesquisador da FIOCRUZ e ex-secretário nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
Mais barato
O convite do prefeito Lindberg Farias foi recebido como um ato de coragem administrativa porque, além de compartilhar a gestão com os estudiosos da Fiocruz, a nova Secretaria de Saúde, Cidadania e Qualidade de Vida propõe uma nova lógica de abordagem para os problemas existentes. Um diferencial nos objetivos é tentar promover a saúde, e não a cura de doenças. “É muito mais barato se a gente cuidar preventivamente”, simplificou o deputado federal Rogério Lisboa.
O acordo assinado entre a Prefeitura de Nova Iguaçu e a Escola Nacional de Saúde Pública gira em torno de um programa composto por onze pontos. Outro antigo militante da causa da saúde na Baixada, o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Antônio Ivo de Carvalho enumerou as prioridades da nova gestão: estender a cobertura do Programa de Saúde da Família até 50% da população, aprimorar o sistema de atendimento de emergência, qualificar as maternidades e fornecer assistência universal e gratuita”, enumerou o sanitarista. “O programa não traz nenhuma novidade ou achado mágico, mas ele alinha alguns compromissos que estarão presentes nesse esforço a partir de agora”, explica Antonio Ivo de Carvalho.
De acordo com os sanitaristas presentes na solenidade do Sylvio Monteiro, o sucesso da nova gestão depende da participação de moradores e profissionais da saúde sediados em Nova Iguaçu. “O esforço pra construir um posto de saúde na Zona Sul, por exemplo, é cem vezes menor do que construir um mini posto de saúde em Nova Iguaçu”, garante José Noronha. A Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, se comprometeu em trazer a sua primeira turma de Graduação em Saúde Pública para colaborar com os projetos.
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