Parceria Sesc/NI e Belê oferece filmes e performances na 2ª terça-feira de cada mês
por Josy Antunes
Janeiro foi o mês de estreia do Cineclube Digital no Sesc de Nova Iguaçu. Desde então, a sessão de cinema gratuita é garantida no local, sempre na segunda terça-feira de cada mês, às 19 horas.
O evento é o resultado de uma parceria entre o Sesc e a Belê Filmes, uma produtora independente, formada por jovens de Nova Iguaçu. Além da paixão por filmes, eles têm em comum a Escola Livre de Cinema, em Miguel Couto, onde recentemente concluíram o curso.
Inicialmente, eles formaram um grupo para a produção de um videoclip, uma das tarefas do curso. Após receberem muitos elogios dos amigos e professores, Miguel Nagle, Melise Fremiot, Vagner Vieira e Wallace Valadão perceberam que formavam uma ótima parceria e fundaram a produtora.
Ela existe desde 2007, e os planos para a organização de um cineclube de fácil acesso, que desse mais uma oportunidade de cultura na Baixada, sempre existiram. Até que o responsável pela cultura do Sesc, Valdomiro Meireles, entrou em contato com eles, falando sobre a vontade que existia da criação de um evento como esse. E que a intenção era que ele fosse organizado por pessoas que estudassem e realmente gostassem de cinema.
Feita a parceria, o representante do Sesc/NI e os sócios da Belê fizeram várias reuniões desde de outubro de 2008. Nelas, algumas decisões foram tomadas, inclusive a do nome “Digital”. “Tem tudo a ver com a gente. Além de ter a conotação de cinema digital, no sentido de tecnologia, tem também o sentido de identidade, cada um tem uma digital... Um cineclube do nosso jeito, com a nossa cara”, explica Miguel, um dos fundadores da Belê.
Marcas
Uma das marcas do evento é um quadro branco, onde os visitantes deixam suas digitais e assinaturas. Além das intervenções, que são apresentações artísticas, entre os filmes. A do mês de fevereiro contou com a participação o ator e comediante Eduardo Jericó.
O processo de seleção dos filmes é trabalhoso, pois as leis não permitem que qualquer filme seja exibido, muito menos filmes alugados ou baixados da internet. Por ser realizado no Sesc e, pela grande divulgação que é feita com cartazes, folders e outdoors - que são produzidos por Desiré Taconi, uma das integrantes da Belê - , problemas sérios poderiam ocorrer, caso esse cuidado não fosse mantido. “O Sesc comprou o direito de exibição de 80 títulos de filmes nacionais”, conta Miguel, que junto com os atuais dez integrantes da produtora, passou madrugadas assistindo aos filmes. “Todos participam da escolha”, conclui ele. Assim como a escolha dos filmes, a definição da data também foi muito bem planejada, conciliando com a agenda de outros eventos da cidade e com a do próprio Sesc.
A Belê também conta com a parceria da Associação de Cineclubes do Rio de Janeiro, a ASCINE, que ajuda na divulgação do evento, além de propiciar a participação em festivais de cinema.
A próxima exibição acontecerá no dia 10 de março, às 19 horas, no Teatro do Sesc. E em homenagem ao mês da mulher, a exibição será intitulada de “Olhares Femininos”, onde a programação também será especial.
“Acho que a galera que curte cultura não pode perder. Se você gosta de cinema, aqui é o seu lugar!”, convoca Miguel Nagle.
por Josy Antunes
Janeiro foi o mês de estreia do Cineclube Digital no Sesc de Nova Iguaçu. Desde então, a sessão de cinema gratuita é garantida no local, sempre na segunda terça-feira de cada mês, às 19 horas.
O evento é o resultado de uma parceria entre o Sesc e a Belê Filmes, uma produtora independente, formada por jovens de Nova Iguaçu. Além da paixão por filmes, eles têm em comum a Escola Livre de Cinema, em Miguel Couto, onde recentemente concluíram o curso.
Inicialmente, eles formaram um grupo para a produção de um videoclip, uma das tarefas do curso. Após receberem muitos elogios dos amigos e professores, Miguel Nagle, Melise Fremiot, Vagner Vieira e Wallace Valadão perceberam que formavam uma ótima parceria e fundaram a produtora.
Ela existe desde 2007, e os planos para a organização de um cineclube de fácil acesso, que desse mais uma oportunidade de cultura na Baixada, sempre existiram. Até que o responsável pela cultura do Sesc, Valdomiro Meireles, entrou em contato com eles, falando sobre a vontade que existia da criação de um evento como esse. E que a intenção era que ele fosse organizado por pessoas que estudassem e realmente gostassem de cinema.
Feita a parceria, o representante do Sesc/NI e os sócios da Belê fizeram várias reuniões desde de outubro de 2008. Nelas, algumas decisões foram tomadas, inclusive a do nome “Digital”. “Tem tudo a ver com a gente. Além de ter a conotação de cinema digital, no sentido de tecnologia, tem também o sentido de identidade, cada um tem uma digital... Um cineclube do nosso jeito, com a nossa cara”, explica Miguel, um dos fundadores da Belê.
Marcas
Uma das marcas do evento é um quadro branco, onde os visitantes deixam suas digitais e assinaturas. Além das intervenções, que são apresentações artísticas, entre os filmes. A do mês de fevereiro contou com a participação o ator e comediante Eduardo Jericó.
O processo de seleção dos filmes é trabalhoso, pois as leis não permitem que qualquer filme seja exibido, muito menos filmes alugados ou baixados da internet. Por ser realizado no Sesc e, pela grande divulgação que é feita com cartazes, folders e outdoors - que são produzidos por Desiré Taconi, uma das integrantes da Belê - , problemas sérios poderiam ocorrer, caso esse cuidado não fosse mantido. “O Sesc comprou o direito de exibição de 80 títulos de filmes nacionais”, conta Miguel, que junto com os atuais dez integrantes da produtora, passou madrugadas assistindo aos filmes. “Todos participam da escolha”, conclui ele. Assim como a escolha dos filmes, a definição da data também foi muito bem planejada, conciliando com a agenda de outros eventos da cidade e com a do próprio Sesc.
A Belê também conta com a parceria da Associação de Cineclubes do Rio de Janeiro, a ASCINE, que ajuda na divulgação do evento, além de propiciar a participação em festivais de cinema.
A próxima exibição acontecerá no dia 10 de março, às 19 horas, no Teatro do Sesc. E em homenagem ao mês da mulher, a exibição será intitulada de “Olhares Femininos”, onde a programação também será especial.
“Acho que a galera que curte cultura não pode perder. Se você gosta de cinema, aqui é o seu lugar!”, convoca Miguel Nagle.
Era disso que a baixada precisava, fico feliz em saber e poder participar de eventos culturais, principalmente os direcionados ao cinema, enfim, minha presença já está confirmada para o próximo Cineclube. Beijo.
ResponderExcluiressa é uma idéia pensada e repensada!
ResponderExcluirO cineclube é para todos os gostos.
todos serão muito bem vindos sempre, pois, "se você gosta de cinema seu lugar é no Cineclube Digital".