Secretário de Cultura e Turismo se reúne com coordenadores pedagógicos
por Wanderson Silva
Iniciado em 2005, o Bairro-Escola tem como objetivo primordial promover educação integral nas escolas de Nova Iguaçu, unindo Educação, Arte e Cultura. Agora em nova fase, o projeto acertou seus últimos detalhes em reunião no dia 02 de fevereiro, no Espaço Cultural Sylvio Monteiro. O objetivo a ser perseguido ao longo deste ano é educar para a cidadania através da arte e da cultura. Pedagogos, arquitetos, cineastas e programadores culturais estão envolvidos no projeto.
Uma das pessoas presentes à reunião da última segunda-feira foi a pedagoga paulista Bia Goulart, que chegou a Nova Iguaçu depois de passagens na Secretaria de Educação das prefeituras de São Paulo e São Bernardo. “Uma reunião de planejamento como essa é muito importante, pois só discutindo nossas ações no intuito de antecipar soluções de possíveis problemas e formas da metodologia do ensino é que conseguiremos moldar o projeto de forma perfeita”, afirma a pedagoga, uma das principais mentoras do Bairro Escola.
Buraco
O Bairro Escola é um projeto vencedor, que atraiu para Nova Iguaçu pedagogos de todas as partes do país para estudá-lo. Mas os anos de experiência deixaram ensinamentos não apenas para os alunos que participaram das oficinas culturais e esportivas do horário integral. “Sentíamos que havia um buraco entre os professores e artistas que participavam do projeto”, lembra Rômulo Salles, o coordenador das oficinas culturais. Essa lacuna, que os mentores do projeto reconhecem que demoraram a identificar, era a integração da arte e da cultura no processo educacional. “A partir de agora elas vão ser conciliadas, deixando de ser oferecidas como ensinos paralelos.”
Uma das prioridades da Secretaria de Cultura e Turismo, comandada pelo escritor e cineasta Marcus Vinicius Faustini, é estabelecer um intenso diálogo com as escolas que aderirem ao projeto. “Com a integração das Secretarias de Educação e Cultura, o Bairro Escola vai ganhar um sentido bem mais amplo”, acredita o secretário. Faustini abraçou a causa da conciliação porque não acredita numa escola que não esteja aberta para a experimentação artística e num movimento cultural que não tenha a escola como fim. “O caminho para a educação em Nova Iguaçu é a mistura de juventude e educação, sempre pensando a cidade.”
As cerca de 200 pessoas que saíram entusiasmadas da reunião. Todos ressaltaram a importância de reuniões onde diversos tipos de experiências sejam compartilhados, sejam bem sucedidas ou não. “Ao longo do processo, iremos aplicar métodos diferentes, analisando em qual método os alunos rendem melhor”, afirmou Rômulo.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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