Por William Faria da Costa
Imagens: Natália Ferreira, Grabiela Gama e arquivo jovem repórter
O lançamento contou com a presença de pessoas preocupadas em contribuir para integrar cultura e educação. Entre os presentes, destacamos a particapação da diretora do colégio, de professores, alunos, pais de alunos e representantes de espaços culturais e projetos educacionais. Regiane Pavan, coordenadora do projeto Escola Aberta, e Edson Ribeiro, coordenador do Bairro Escola na região da Califórnia, ficaram atentos aos informes. Representando os espaços culturais, vieram o espaço Na Encolha, ABES e Escola de Dança de Nova Iguaçu, entre outros.
Écio Salles e Sandra Mônica, secretários adjuntos de Cultura e Turismo, falaram para todos que o objetivo do projeto é realizar um casamento entre a cultura local e a escola, valorizando a sabedoria popular. Eles fizeram uma analogia com essa metodologia, dizendo que, como nossas mãos, uma precisa da outra para aplaudir.
No edital, está escrito como os espaços culturais e pessoas da comunidade civil poderão mandar seus projetos. Todos passarão por uma seleção. Esses projetos devem propor oficinas práticas nas áreas:
- Artes Visuais: que englobam fotografia, instalação artística e artes plásticas em geral;
- Arte e Cultura Popular: danças típicas, contação de história e ritmos musicais mais identificados com o local;
- Literatura: oficinas que apontam para a descoberta da poesia e sua produção pelos alunos;
- Música: aprendizado de noções de técnicas de canto, instrumentos musicais e percurssão.
Numa conversa com Écio Salles, ouvimos que a idéia para os "Pontihos de cultura" surgiu de uma conversa entre Maria Antônia, coordenadora geral do Bairro Escola, e o ministro da Cultura Gilberto Gil. Nessa conversa, eles discutiram a pouca conscistência em políticas culturais para educação, entendendo a necessidade de se realizar um "do-in Cultural", potencializando pontos culturais que estão sendo poucos utilizados.
A cidade de Nova Iguaçu é pioneira com o Escola Viva/Bairro Escola, tendo projetos parecidos somente no centro do Rio de Janeiro e em algumas cidades da Bahia. Écio Salles também nos disse que a Secretária de Cultura não procura um tipo de projeto específico, mas quer ter uma variedade de opções que fale tudo sobre os costumes populares.
- Já houve uma grande proucura por informação por parte dos atores culturais. Ainda não foram feitas inscrições, pois estamos esperando todos os interessados tomarem conhecimento de todo conteúdo do edital - completa Écio Salles.
A estratégia para mobilizar toda a cidade é realizar caravanas diárias nas escolas, convidando os atores culturais para que eles construam os projetos em grupo, formando redes de cultura e potencializando ainda mais esses projetos.
- O lançamento do projeto "Pontinhos de cultura" foi muito bom porque encontramos as pessoas que queríamos - revela Écio. Estavam aqui os pais de alunos, diretores, professores e atores culturais.
Para surpresa de todos que estavam no lançamento, houve uma manifestação cultural de duas alunas: Pâmela Rayane Santiago da Silva, 13 anos, e Taiza de Souza Amaro, de 14. As alunas cantaram o hino de Nova Iguaçu com uma batida diferente, feita somente pelas suas próprias mãos em seus corpos. Isso mostra que o projeto "Pontinhos da cultura" dará frutos para os adolescentes e jovens que estão entre o 6° e o 9° ano escolar.
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