sábado, 8 de novembro de 2008

Cento e vinte por hora

Conversas mais importantes de Luiz Felipe com o pai são no carro
Por Larissa Leotério

Para Luiz Felipe Garcez, família é quem convive, quem está junto todos os dias. E para o jovem repórter isso inclui os amigos. "Eles estão sempre lá em casa", diz ele. "Se a sala lá de casa falasse..." É nesse espaço que os amigos se reúnem com maior freqüência. Eles também não dispensam a varanda, local das decisões mais importantes da galera.

Além da relação com os amigos, tem muito respeito por quem carrega o mesmo sangue que ele. E mais ainda por quem carrega o sangue dele e convive. Entre as citações marcantes, estão as de conversas com os pais, Márcia Lopes e Luiz Carlos Garcez. Quando Márcia quer conversar, e o assunto é médio, vão para a rede. "Mas quando o assunto é mais sério, o local é o quarto dela", diz Felipe.

Curiosas mesmo são as conversas com o pai: "Acontecem dentro do carro."

É quase obrigatório perguntar de onde isso saiu. "Tudo começou quando meus pais se separaram", conta ele com um tom de voz entristecido. O pai foi morar muito longe. O jeito pra conversar com tranqüilidade era conversar no carro.

A “conversa móvel” mais marcante foi numa angustiante viagem de Mesquita a Macaé, que o pai dele fez em uma hora e meia. "Nesse dia, a gente escapou de dois acidentes", lembra Luiz Felipe. "O primeiro, na Av. Brasil. E o segundo, mais grave, na Via Lagos." Esse segundo acidente só foi evitado porque o pai de Luiz Felipe entrou na contramão.

Segundo ele, são coisas assim que tornam a relação com os pais tão marcante. É o peso do sangue.

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