Jovem repórter narra viagem de Nova Iguaçu a Botafogo
Por Flávia Sá
No dia 15 de outubro, fui a Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, assistir à estréia do filme Última Parada - 174. O filme retratou a história do Sandro, um rapaz que seqüestrara um ônibus. Em cima dessa história, o diretor Bruno Barreto construiu uma narrativa baseada em fatos reais espetacular, porém triste. Havia umas cenas engraçadas, mas também tinha cenas de cortar o coração. Mas não é para isso que estou aqui escrevendo essas linhas. Estou aqui para descrever como foi a minha ida à Zona Sul com meus colegas de trabalho.
Em um dia ensolarado, aquele tempo que pede uma praia, eu não pude deixar de prestigiar essa saga que foi a vida desse pobre coitado Sandro. O horário combinado era de chegar lá em frente ao Pólo Gastronômico, no Centro de Nova Iguaçu, às sete e meia da manhã. Eu cheguei um pouco antes, às sete e dez.
O ônibus chegou lá um pouco atrasado, por volta das oito e dez. O trabalho mais parecia um passeio. Gostei muito. Além de estar indo à Zona Sul, estava na presença de meus colegas, que admiro muito. Zoamos pacas na ida e na volta. Fazia muito tempo que não nos divertíamos desse jeito.
Tirávamos fotos e mexíamos com as pessoas na rua - lógico que tudo na base do respeito. Chegamos lá atrasados, quase dez e meia da manhã. Mas a culpa não foi nossa. Além do atraso do ônibus, pegamos um baita engarrafamento.
Felizmente, só perdemos dez minutos do filme. Deu então pra acompanhar quase toda a história.
Quando entrei na sala, como não estava enxergando nada, fiquei com medo de pisar no pé de alguém. Acho que fiquei meio cega por causa do contraste entre a sala escura e o dia ensolarado lá fora. Aos poucos, foi melhorando a visão e tudo correu bem.
De início, não estava entendendo nada, mas depois fui me envolvendo na incrível e chocante vida de Sandro. No final do filme, houve um debate com o diretor e os atores. Foi muito legal. As pessoas se sentiram à vontade para fazer suas perguntas. Eu só não perguntei nada porque estava com vergonha. Não gosto de me expor.
Adorei o passeio. Quer dizer, adorei o TRABALHO.
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