Filme e debate com equipe de produção foram marcantes para jovens repórteres
Por Marina Rosa
O evento de ontem marcou entre os jovens-repórteres mais um momento inesquecível de experiência para as nossas vidas.
Mesmo chegando 10 minutos após o início da exibição, acredito que não perdemos quase nada. Como se pôde constatar durante o debate ocorrido após o final do longa, a história do filme foi muito bem entendida.
O filme retrata não só a tragédia ocorrida em 2000 no ônibus 174, mas também toda a vida daquele assaltante.
Sandro, visto como um louco alucinado ao cometer tal atrucidade, pode passar a ter outra imagem após assitir o filme, porque conhecemos a história de um menino morador de rua, viciado em coca, em meio à violência, aos destratos e à indiferença da sociedade. A única e honrosa exceção fica por conta da "Tia Valquíria", uma mulher que levava comida àqueles moradores da Candelária, buscando sempre ajudá-los a terem mais oportunidades.
Durante a vida, vai para Febem, foge, mora com um parceiro de mesmo apelido, "Alê", vira assaltante com ele, reencontra um caso antigo, finge ser o filho perdido da mãe de seu parceiro e tem o sonho de ser cantor de rap.
Porém, ele se frusta ao flagrar sua amada com o ex-parceiro e não conseguir ajuda imediata da Tia Valquíria. Cai no vício como quem tem sede. Ele fica trasntornado ao ver um copo se quebrar, o que o remete ao dia em que sua mãe morreu, vítima de um latrocínio em São Gonçalo.
Ele pega o õnibus e daí pra frente acontece tudo aquilo que acompanhamos pela mídia, aquele desespero e por fim a tragédia.
Só pelo fato de assistir a uma pré-estréia já é totalmente válido dizer que foi ótimo. No entanto, melhor ainda foi poder paricipar de um debate, organizado, entre outros, pelo Unicef e ICA, com os atores Michel de Souza (Sandro), Marcelo Melo (Alê), Gabriela Luiz (Soninha) e ainda com o próprio diretor Bruno Barreto.
O público foi totalmente misturado: jovens-repórteres da Escola Agência de Comunicação de Nova Iguaçu, alunos da Escola Britânica e Americana, participantes de projetos sociais em favelas, moradores do bairro, etc.
No debate, podemos perceber o quanto foi trabalhosa e demorada a realização deste filme. Mais de dois anos de trabalho árduo. Ainda bem que depois de tudo, deu certo. Agora temos esse maravilhoso exemplo de que, com garra e vontade, tudo é possível.
Uma mostra da capacidade do cinema brasileiro e também do talento dos artistas vindos de projetos sociais.
Por Marina Rosa
O evento de ontem marcou entre os jovens-repórteres mais um momento inesquecível de experiência para as nossas vidas.
Mesmo chegando 10 minutos após o início da exibição, acredito que não perdemos quase nada. Como se pôde constatar durante o debate ocorrido após o final do longa, a história do filme foi muito bem entendida.
O filme retrata não só a tragédia ocorrida em 2000 no ônibus 174, mas também toda a vida daquele assaltante.
Sandro, visto como um louco alucinado ao cometer tal atrucidade, pode passar a ter outra imagem após assitir o filme, porque conhecemos a história de um menino morador de rua, viciado em coca, em meio à violência, aos destratos e à indiferença da sociedade. A única e honrosa exceção fica por conta da "Tia Valquíria", uma mulher que levava comida àqueles moradores da Candelária, buscando sempre ajudá-los a terem mais oportunidades.
Durante a vida, vai para Febem, foge, mora com um parceiro de mesmo apelido, "Alê", vira assaltante com ele, reencontra um caso antigo, finge ser o filho perdido da mãe de seu parceiro e tem o sonho de ser cantor de rap.
Porém, ele se frusta ao flagrar sua amada com o ex-parceiro e não conseguir ajuda imediata da Tia Valquíria. Cai no vício como quem tem sede. Ele fica trasntornado ao ver um copo se quebrar, o que o remete ao dia em que sua mãe morreu, vítima de um latrocínio em São Gonçalo.
Ele pega o õnibus e daí pra frente acontece tudo aquilo que acompanhamos pela mídia, aquele desespero e por fim a tragédia.
Só pelo fato de assistir a uma pré-estréia já é totalmente válido dizer que foi ótimo. No entanto, melhor ainda foi poder paricipar de um debate, organizado, entre outros, pelo Unicef e ICA, com os atores Michel de Souza (Sandro), Marcelo Melo (Alê), Gabriela Luiz (Soninha) e ainda com o próprio diretor Bruno Barreto.
O público foi totalmente misturado: jovens-repórteres da Escola Agência de Comunicação de Nova Iguaçu, alunos da Escola Britânica e Americana, participantes de projetos sociais em favelas, moradores do bairro, etc.
No debate, podemos perceber o quanto foi trabalhosa e demorada a realização deste filme. Mais de dois anos de trabalho árduo. Ainda bem que depois de tudo, deu certo. Agora temos esse maravilhoso exemplo de que, com garra e vontade, tudo é possível.
Uma mostra da capacidade do cinema brasileiro e também do talento dos artistas vindos de projetos sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário