Jovem repórter narra suas peripécias em São Paulo, onde acompanhou o projeto Antídoto
Por Tatiana Sant’Anna* Revisão de Texto: Viviane Menezes.
No penúltimo dia em São Paulo, fomos visitar o Centro Cultural Pombas Urbanas, na cidade de Tiradentes. O convite foi feito por nosso querido amigo Diego Rojas, que trabalha lá. Para quem não conhecia São Paulo, a viagem até Tiradentes foi surpreendente, em meio aos carros e “arranha-céus” que nos cercavam.
Risos, troca de experiências, tudo era novo para aquela que nunca tinha saído do mundinho que a cercava: eu. A equipe, formada por pessoas de diferentes lugares, com outras culturas e formas de pensar, se unia e chegava ao pensamento comum quando o papo era música. Essa sim é uma forma de unir gerações e gerações...
Pelo caminho, a grande São Paulo não era tão diferente da minha Nova Iguaçu - aliás, os grafites que a enfeitavam era o colorido em meio às nuvens cinzentas, formadas pelos velozes carros que passavam de um lado para o outro. O grafite era um aspecto que me fazia lembrar da minha cidade maravilhosa. Não eram tão diferentes assim.
Os altos prédios na entrada do local nos davam as boas-vindas. Foram exatamente 40 minutos até a cidade de Tiradentes debaixo de um sol de 30° graus. A ansiedade de conhecer o trabalho de Diego Rojas e o Pombas Urbanas era maior do que a distância de 42 KM que separa Tiradentes de São Paulo.
Artistas para a vida
Um enorme galpão de 1.600 m², que abriga o centro cultural, promove desde 2004 o acesso à população local à arte e à cultura. Oferece cursos gratuitos de teatro, circo, artes plásticas, dança de salão, música e informática para crianças, jovens e adultos.
Quando saltamos da van, nossa atenção se voltou para a biblioteca comunitária Milton José Assumpção. Magnífica! Raridades podem ser encontradas naquela biblioteca. Raridades doadas pela própria população.
Criado por Lino Rojas, o Pombas Urbanas comemora, em 2008, dezenove anos de processo artístico que envolve os jovens da periferia de São Paulo.
Também tivemos a oportunidade de assistir a uma peça teatral. A peça, que tratava de questões que envolviam a moralidade da pessoa, o respeito mútuo e a valorização da vida, foi um verdadeiro cartão-postal do Pombas Urbanas. E uma ótima forma de comemorar os 19 anos de abordagens questões sociais que afligem a nossa sociedade.
É importante saber que a preocupação com o próximo não está tão longe da nossa realidade, que os nossos jovens podem sim, apreciar o que a arte tem a oferecer a eles e que não falta cultura no nosso país. Também é interessante ressaltar que a minha cultura não está tão distante da deles e que nós podemos sim, construir um futuro melhor.
São Paulo pode até ser a cidade dos arranha-céus... Dos carrões... Mas também é a cidade onde as “culturas” se encontram e as diferenças montam a idéia de que o antídoto para o mundo, é a arte na veia.
Por Tatiana Sant’Anna* Revisão de Texto: Viviane Menezes.
No penúltimo dia em São Paulo, fomos visitar o Centro Cultural Pombas Urbanas, na cidade de Tiradentes. O convite foi feito por nosso querido amigo Diego Rojas, que trabalha lá. Para quem não conhecia São Paulo, a viagem até Tiradentes foi surpreendente, em meio aos carros e “arranha-céus” que nos cercavam.
Risos, troca de experiências, tudo era novo para aquela que nunca tinha saído do mundinho que a cercava: eu. A equipe, formada por pessoas de diferentes lugares, com outras culturas e formas de pensar, se unia e chegava ao pensamento comum quando o papo era música. Essa sim é uma forma de unir gerações e gerações...
Pelo caminho, a grande São Paulo não era tão diferente da minha Nova Iguaçu - aliás, os grafites que a enfeitavam era o colorido em meio às nuvens cinzentas, formadas pelos velozes carros que passavam de um lado para o outro. O grafite era um aspecto que me fazia lembrar da minha cidade maravilhosa. Não eram tão diferentes assim.
Os altos prédios na entrada do local nos davam as boas-vindas. Foram exatamente 40 minutos até a cidade de Tiradentes debaixo de um sol de 30° graus. A ansiedade de conhecer o trabalho de Diego Rojas e o Pombas Urbanas era maior do que a distância de 42 KM que separa Tiradentes de São Paulo.
Artistas para a vida
Um enorme galpão de 1.600 m², que abriga o centro cultural, promove desde 2004 o acesso à população local à arte e à cultura. Oferece cursos gratuitos de teatro, circo, artes plásticas, dança de salão, música e informática para crianças, jovens e adultos.
Quando saltamos da van, nossa atenção se voltou para a biblioteca comunitária Milton José Assumpção. Magnífica! Raridades podem ser encontradas naquela biblioteca. Raridades doadas pela própria população.
Criado por Lino Rojas, o Pombas Urbanas comemora, em 2008, dezenove anos de processo artístico que envolve os jovens da periferia de São Paulo.
Também tivemos a oportunidade de assistir a uma peça teatral. A peça, que tratava de questões que envolviam a moralidade da pessoa, o respeito mútuo e a valorização da vida, foi um verdadeiro cartão-postal do Pombas Urbanas. E uma ótima forma de comemorar os 19 anos de abordagens questões sociais que afligem a nossa sociedade.
É importante saber que a preocupação com o próximo não está tão longe da nossa realidade, que os nossos jovens podem sim, apreciar o que a arte tem a oferecer a eles e que não falta cultura no nosso país. Também é interessante ressaltar que a minha cultura não está tão distante da deles e que nós podemos sim, construir um futuro melhor.
São Paulo pode até ser a cidade dos arranha-céus... Dos carrões... Mas também é a cidade onde as “culturas” se encontram e as diferenças montam a idéia de que o antídoto para o mundo, é a arte na veia.
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