Um breve histórico sobre o boxe
Flávia Ferreira
O Homem desprotegido de armas usa sua inteligência para adaptar e fazer funcionar, como meio de relativa eficácia, seus punhos cerrados. Nas primeiras lutas de boxe, as ligaduras dos punhos eram feitas com tiras de couro, as quais se alongavam até o antebraço. Posteriormente, tornavam-se verdadeiras armas ofensivas, passando a ser envolvidas com placas de cobre, ferro ou chumbo, propiciando ao público o aspecto terrível e trágico dos sangrentos encontros, nos quais os pugilistas encontravam por vezes a morte.
O último combate realizado sem luvas teve a duração de 75 “assaltos”, o equivalente a duas horas e meia de combate, que consagrou John L. Sullivan como campeão. Atualmente, tornou-se comum a prática do boxe entre homens, mulheres e crianças. É incontável o número de pessoas que praticam a luta metódica ou desordenadamente, quer como profissionais ou amadores, este último, buscando no desporto emoções fortes, aventura, recreação, vigor físico e mental.
O boxe ou Nobre Arte desenvolve qualidades físicas e contribui, de certo modo, com o aprimoramento moral do homem, além de tornar toda a musculatura elástica e resistente, agindo com mais efeito sobre braços, dorso escapular e cintura abdominal. Entre seus benefícios está a garantia de um alto grau de defesa pessoal.
No pugilato, ao contrário do que pensam, usa-se mais inteligência que força e quando ocorre a junção dessas duas vértices, nasce um lutador. O grande pensador M.Maeterlink diz:
- O punho é a arma específica do homem e a única compatível com uma sociedade que se diz adiantada. É arma nobre e serena. Desdenha do forte descontrolado e se põe a serviço do fraco. É decisiva, rápida e oportuna.
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