Por Flávia Ferreira
Imagem – Flávia Ferreira
Neste domingo, dia 9 de Março, aconteceu a ação de grafite feita pelo projeto 'Grafiteiras pela Lei Maria da Penha', o qual cria, através da arte, uma nova forma de se discutir as causas da violência contra a mulher, criando válvulas de escape para as jovens mulheres das comunidades carentes.
A Constituição Federal e os tratados internacionais validados pela República Federativa do Brasil falam sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e estabelecem medidas de assistência e proteção para as vítimas, mas esta Lei cria mecanismos diferentes para coibir e prevenir a violência doméstica contra a mulher, podendo resultar em prisão do agressor.
O 2° encontro das grafiteiras do Rio de Janeiro foi promovido pelo Com Causa, que já atuou em projetos como o “Baixada na Pista” e o “Rio Hip Hop contemporâneo”. Esse encontro se deu com a intervenção das mulheres na praça dos direitos humanos no centro de Nova Iguaçu, que ganhou uma nova cara após a interferência. Mulheres de diferentes localidades e países reuniram-se para expandir, com o auxílio da arte, a discussão sobre violência.
As grafiteiras capacitadas para divulgar a lei Maria da Penha realizarão oficinas no período de Março à Maio em Nova Iguaçu e São João de Meriti . Como disse Morgana, 24 anos, as oficinas servirão para dividir o conhecimento que elas têm sobre grafite com as outras meninas.
A formação cidadã que as grafiteiras tiveram auxiliou no conhecimento de seus direitos, pois, segundo elas, o grafite como forma de expressão espalhará pelos muros da cidade as vozes das mulheres através da arte.
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