Fórum Mundial de Educação vira grande encontro da diversidade cultural.
Malabaristas, estudantes, políticos, ambientalistas e músicos transformaram a marcha de abertura do Fórum Mundial de Educação num grande encontro de tribos diferentes.
No meio da multidão, porém, havia indígenas na acepção exata da palavra. Um deles era o professor Tonico Benites, da tribo Guarani, da etnia guarani-kaiowá. Ele veio de Mato Grosso do Sul para participar da mesa que discutirá a diversidade em prol da educação. "No Brasil existem cerca de 220 etnias, mas a escola dá uma visão única e padronizada dos índios", disse Tonico.
Depois de meses pesquisando a escola tradicional, Tonico chegou à conclusão de que a educação padrão aborda a questão indígena de forma estereotipada e superficial. Segundo ele, o índio é tratado como se ainda estivéssemos no século XVI. "Se a escola trata a questão indígena de forma errada, é claro que não estão esclarecendo as pessoas sobre o real valor do povo indígena."
Para Tonico, o problema não é falar do índio, mas falar corretamente e ter uma visão atual sobre o estilo de vida de um índio. "O brasileiro vê o índio de forma negativa", disse ele.
Para Tonico, o problema não é falar do índio, mas falar corretamente e ter uma visão atual sobre o estilo de vida de um índio. "O brasileiro vê o índio de forma negativa", disse ele.
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